Christian Brueckner, principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, foi libertado esta quarta-feira após cumprir sete anos de prisão por violação no Algarve, em 2005.
O alemão podia ter ficado mais 56 dias preso devido a uma multa antiga, mas a dívida foi paga por uma doação anónima. Um perito psiquiátrico alertou que Brueckner continua a representar perigo, sobretudo para crimes sexuais, e o Ministério Público alemão pediu medidas de vigilância, como pulseira eletrónica.
Brueckner recusou colaborar com a polícia britânica, que mantém ativa a investigação ao caso Maddie. Sem provas suficientes, as autoridades alemãs não conseguiram avançar com uma acusação.
Em junho, equipas portuguesas e alemãs realizaram novas buscas em Lagos, mas sem resultados. Madeleine desapareceu em 2007, na Praia da Luz, e Brueckner é considerado suspeito desde 2020, embora negue qualquer envolvimento.