O primeiro-ministro regressa hoje, quarta-feira, 24, aos debates quinzenais no parlamento mais de sete meses depois da última discussão neste formato e a pouco mais de duas semanas da entrega do Orçamento do Estado para 2026, do XVII governo constitucional.
O último debate quinzenal realizou-se a 5 de fevereiro, ainda na anterior legislatura e antes das eleições antecipadas de 18 de maio que voltaram a dar a vitória à AD e a pôr Luís Montenegro aos comandos do País.
No primeiro debate quinzenal desta legislatura a discussão será aberta com uma intervenção de até dez minutos do primeiro-ministro.
Montenegro deverá ser questionado pela oposição sobre as dificuldades no Serviço Nacional de Saúde (SNS), em particular nas urgências, tal como sobre o arranque do ano letivo, com falta de professores em 78% das escolas, ou as vagas no pré-escolar.
Mais à esquerda, não deverá ficar fora da discussão o anteprojeto do Governo para a revisão da legislação laboral, apresentado no final de julho.
Este debate acontece também na semana em que Portugal reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, uma decisão aplaudida à esquerda, mas da qual o CDS-PP, parceiro de coligação no Governo, discordou, considerando que não é “oportuno, nem consequente”.