A guerra entre Bárbara Norton de Matos, de 46 anos, e a filha mais velha, Luz (19), continua a fazer correr muita tinta… e a motivar muitos comentários. Desta vez, foi Luís Osório (53), que arrasou a atriz: “Fiquei a pensar no que leva alguém a expor assim uma miúda, no que passa pela cabeça de uma mãe para sentir a necessidade de verbalizar tal enormidade? Será que o fez para se proteger do que Luz possa dizer?”
O escritor decidiu abordar o tema, na sua crónica semanal do JN, onde começa por salientar que Bárbara Norton de Matos é “reconhecida na rua desde que se lembra e não é fácil para uma figura pública estar sempre bem, ser sempre simpática ou conseguir manter os traços essenciais de quem se é”. E Osório continua, realçando que “há quem se mantenha à tona, mas pagando um preço alto, o do esquecimento do que era antes de se transformar numa máscara que passa a ser a cara original”.
O jornalista recorda depois a polémica entre mãe e filha, que eclodiu na semana passada: “Bárbara Norton de Matos tem feito comentários sobre a sua filha de 19 anos. Luz vive com o pai e parece estar chateada com a mãe, não interessa. Os filhos ficam chateados com os pais, os meus mais pequenos manifestam-se quando não lhes faço as vontades.” Para Luís Osório, foi o facto de a atriz ter mencionado que estava preocupada com a saúde mental da filha que o chocou.

“Fiquei a pensar no que leva alguém a expor assim uma miúda, no que passa pela cabeça de uma mãe para sentir a necessidade de verbalizar tal enormidade? Será que o fez para se proteger do que Luz possa dizer?”, questionou o escritor. Foi, então, que Osório seguiu para o ataque, ao considerar que Bárbara Norton de Matos “está numa dimensão diferente da nossa, vive possivelmente numa realidade feita do que é virtual, aparência e superficialidade”.
O jornalista vai mais longe ao afirmar que a atriz “precisa de ajuda dos seus amigos” e necessita de ser lembrada “que a filha tem 19 anos e precisa de ser protegida e amada”.
Luís Osório garante que, se Luz “está no seu direito”, uma mãe ou um pai deve permanecer em silêncio: “Dizer que receia pela saúde mental de uma miúda é colocá-la numa posição intoleravelmente frágil entre os colegas da escola, professores, amigos e olhares de quem por ela passa. Marcá-la com ferro em brasa. Não se faz.”