Manuela Moura Guedes, de 69 anos, fez duras acusações a João Cotrim Figueiredo (64), contrariando os elogios dados ao candidato à Presidência da República por Cristina Ferreira (48). A jornalista revela que foi o eurodeputado da IL quem a “obrigou a rescindir contrato com a TVI”, numa altura difícil da sua vida profissional, e acusa-o de “ter sido um pau-mandado dos espanhóis, os donos na altura da Media Capital, e ter mandado a liberdade de imprensa para as urtigas”.
Num texto publicado no Facebook, Manuela Moura Guedes recorda o momento em que terminou o vínculo profissional com a TVI: “A voz do dono falou mais alto do que os princípios e a boa gestão – o ‘Jornal’ que eu editava era o mais visto de todos os canais portugueses e o que mais receitas dava. Quando, a um domingo à noite (!), fui assinar a rescisão, ao escritório do meu advogado, nem um representante da TVI estava, cobardemente ninguém!”
Arrasadora, a jornalista vai mais longe e garante que Cotim Figueiredo não lhe “inspira confiança para Presidente da República”. O desabafo foi feito depois de o candidato à Presidência da República ter estado no programa matutino da TVI, ‘Dois às 10’, apresentado por Cristina Ferreira e Cláudio Ramos.
No final da conversa, onde Cotrim confessa o que o motivou a candidatar-se a Belém, a apresentadora recorda a altura em que o eurodeputado foi diretor-geral da estação de Queluz de Baixo (entre 2010 e 2012), e faz-lhe rasgados elogios: “O João passou por esta casa e não há ninguém que diga o contrário. O João foi das poucas pessoas que sabia o nome de toda a gente e que, desde que entrava aqui, cumprimentava a empregada de limpeza pelo nome até ao diretor com o maior poder dentro desta casa. E isso pode parecer uma coisa muito simples, mas é para muito poucos e diz muito dele.”
Para Cristina Ferreira, esta é uma qualidade que tornaria João Cotrim Figueredo um Presidente da República “incrível”.