O Metropolitano de Lisboa revela que o comboio imobilizado há várias semanas na estação do Rato, na Linha Amarela, como avançámos esta sexta-feira, dia 28, em exclusivo, é uma medida deliberada e temporária, adotada no âmbito das obras de prolongamento Rato–Cais do Sodré. Em resposta ao 24Horas, a empresa explica que a situação resulta de trabalhos iniciados a 16 de novembro, numa fase preparatória da integração do atual término da estação no futuro traçado, e que só estarão concluídas no dia 18 de dezembro.
Segundo o Metro, as intervenções “não implicam interrupções de circulação nem impactos significativos para os clientes”, mas exigem “ajustamentos operacionais temporários”, entre os quais a realização de entradas diretas dos comboios no cais de partida e o encerramento provisório dos acessos ao cais de chegada.
É neste contexto que surge o comboio estacionado. A empresa admite que se trata de uma condição “não usual”, mas necessária para garantir a segurança na zona do cais que está fora de serviço. “Foi adotada a medida preventiva de manter um comboio estacionado nesse lado da estação”, refere o Metro, sublinhando que esta prática visa assegurar “a proteção dos clientes e o normal prosseguimento dos trabalhos”.
A transportadora rejeita, contudo, que esta solução esteja a provocar paragens de composições “a meio do túnel”, como relatado por vários utentes ao 24Horas. Garante que eventuais tempos de espera não resultam da presença do comboio imobilizado nem da obra em curso.
A normalização total da circulação na estação do Rato está prevista para 18 de dezembro, data em que deverá estar concluída esta fase dos trabalhos.