Carlos Moedas, de 55 anos, não vai reconduzir a atual administração da Carris, presidida por Pedro Bogas, após ter tido conhecimento do resultado do relatório do Gabinete de Investigação de Acidentes Ferroviários (GPIAF) sobre o trágico acidente com o elevador da Glória.
Com a divulgação do relatório uma onda de pedidos de demissão imediata inundou a Câmara Municipal. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa decidiu dar eco a esses pedidos e informou que não vai renovar o mandato do presidente da Carris, que termina este ano.
Recorde-se que Pedro Bogas apresentou a sua demissão logo após a tragédia envolvendo o Elevador da Glória, mas acabou por manter-se em funções até à conclusão das eleições autárquicas.
O homem que se seguirá ao “volante” da Carris, terá pela frente um trabalho difícil: recuperar a confiança da opinião pública nesta empresa que viu, com este acidente e consequente investigação, a sua conduta ser posta em cheque.