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António Borges Coelho morreu esta sexta-feira, 17, dez dias depois de ter comemorado 97 anos. O historiador, professor, escritor, investigador e combatente antifascista – esteve preso no Aljube e em Peniche, durante seis anos e meio, por ser dirigente do MUD Juvenil e militante do PCP –estava a viver no lar Associação de Solidariedade Social dos Professores, em Carcavelos, e não resistiu a uma pneumonia, cerca de um mês após ter contraído Covid-19.

Natural de Murça, em Trás-os-Montes, Borges Coelho recebeu o Prémio Universidade de Lisboa em 2018, instituição onde foi aluno e professor. O então reitor, António Cruz Serra, justificou a distinção pelo seu “singular percurso na historiografia portuguesa” e o “trabalho inovador”. Além de destacar a “relevância do seu percurso científico” e o facto de ter sido perseguido “muitas vezes em circunstâncias adversas”, durante a ditadura fascista, o júri sublinhou a grande erudição e acessibilidade da sua obra e “o seu comprometimento com a cultura e a língua”.

Já depois da Revolução dos Cravos, Borges Coelho foi selecionado para lecionar na Universidade Clássica de Lisboa, passando a integrar o Departamento de História. Em 1993, passou a ser professor catedrático, com trabalho desenvolvido sobretudo a respeito do período medieval em Portugal e as influências da ocupação árabe, bem como a época da expansão portuguesa e da inquisição. 

“A História é uma ciência perigosa”, disse o destacado intelectual à Lusa, em outubro de 2018. “Sou professor catedrático, pois sou, mas sou um cidadão normal e gosto de me sentir como um cidadão igual aos outros”, acrescentou, assumindo-se feliz com os tributos que recebeu, quando organizados por “amigos e pessoas sinceras”: “Alegra-me quando as pessoas acham que fiz alguma coisa de útil.”

O corpo de António Borges Coelho estará no Centro Funerário de Alcabideche (Cascais), na segunda-feira, dia 20, a partir das 12:00, onde será prestada uma homenagem, pelas 16:30, estando prevista a cerimónia de cremação para as 18:00.

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