Susana Gravato, a vereadora da Câmara de Vagos foi assassinada pelo próprio filho de 14 anos na passada terça-feira, dia 21, e surgem agora novas atualizações do caso que levam à conclusão de que o jovem poderá ter premeditado este crime, factos que estão a deixar o País em choque.
Segundo o Jornal de Notícias, o menor terá retirado a arma no cofre do pai, cujo o código conhecia, e disparou duas vezes contra a mãe que se encontrava ao telefone com uma amiga, também funcionária da autarquia.
Após o crime, colocou o corpo da mãe no sofá e cobriu-o com um cobertor, desligou o telémovel da vítima e atirou-o para o quintal da vizinha e simulou ainda um assalto. Após abandonar a residência desligou as câmaras de vigilância e deslocou-se até ao cemitério onde estão sepultados os avós para esconder a arma do crime.
A amiga, que estava ao telefone com a vereadora, alarmada conseguiu contactar o marido que chamou rapidamente os primeiros socorros que se deslocaram à cena do crime, mas já sem qualquer hipótese de ajudarem Susana Gravato.
O jovem, mais tarde, confessou tudo à Polícia Judiciária e o Tribunal de Família e Menores de Aveiro aplicou-lhe a medida de internamento em regime fechado por três meses.
Ainda não se sabe o motivo do crime, mas já foi solicitada uma avaliação psicológica ao menor. Sabe-se ainda que terá mostrado arrependimento após ter admitido ser o autor da morte da mãe.