O Palmeiras, comandado pelo português Abel Ferreira, conseguiu, no dia 31 de outubro, uma reviravolta épica, que colocou novamente o clube paulista na final da Taça Libertadores, a terceira desde que o técnico natural de Penafiel está à frente da equipa.
Foi frente aos equatorianos do LDU Quito, e a jogar em casa, que a formação brasileira recuperou de uma desvantagem de 3-0 vinda da primeira mão das meias-finais da competição, disputada no Equador, e conseguiu passar a eliminatória, ganhando por 4-0. Depois de chegar ao intervalo da partida a vencer por 2-0, o plantel do Palmeiras foi presenteado no balneário por um discurso inspirador do treinador.
“Calma, agora. É refocar naquilo que temos de fazer com bola. E sem bola é ganharmos os duelos. Meus senhores, eles não vão aguentar este ritmo. É continuar a insistir naquilo que fizemos na primeira parte”, começou por dizer Abel, apelando à concentração dos seus jogadores.
O antigo futebolista do Sporting e Sp. Braga frisou ainda a importância de os seus jogadores manterem o controlo emocional. “Na segunda parte, é conseguirmos fazer mais dois golos, mas um de cada vez, jogada a jogada. Controlem as emoções, nem eufóricos nem desanimados. Equilíbrio, foco na tarefa. Esse é o segredo para levarmos esta eliminatória à frente.”
Caso ganhe a final, que será disputada frente ao Flamengo, no dia 29, em Lima, no Peru, Abel Ferreira tornar-se-á o técnico mais titulado da história do verdão, posição que já ocupa neste momento mas que divide com Oswaldo Brandão, ambos com 10 títulos.