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  • ‘Não estaria bem do juízo se votasse Marques Mendes', Rui Rio
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Cinquenta anos após a sua estreia, ‘Saló, ou os 120 Dias de Sodoma’, de Pier Paolo Pasolini, mantém-se como uma das obras mais controversas e debatidas do cinema europeu.

Inspirado no texto homónimo do Marquês de Sade, o filme transporta o espetador para 1944, no norte de Itália, numa altura em que a República de Salò se encontrava sob o domínio nazi. Aí um grupo de jovens é submetido a uma brutalidade inimaginável por parte de figuras de poder.

A obra de Pasolini, assassinado pouco depois da estreia do filme, continua a desafiar espetadores e cineastas, levantando questões fundamentais sobre o papel do cinema enquanto crítica social e política. Mais do que um exercício de choque, ‘Saló’ é uma reflexão perturbadora sobre o totalitarismo, a desumanização e os limites da representação artística.

Adaptando a obra de Marquês de Sade ao período da Itália fascista, o último filme de Pasolini é não somente um retrato violento dos tempos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial, mas também uma crítica profunda ao sistema capitalista e às dinâmicas de poder que regem o mundo contemporâneo, sendo por isso, ainda hoje, uma das obras mais perturbantes e debatidas de todos os tempos.

O filme estreou oficialmente em 22 de novembro de 1975, em Paris. A estreia italiana foi adiada devido à censura e controvérsia; o filme foi temporariamente banido em várias regiões de Itália. Poucos dias antes da estreia, em 2 de novembro de 1975, Pasolini foi assassinado em circunstâncias violentas — o que contribuiu para o carácter quase mítico e trágico que envolve a obra.

A receção inicial foi marcada por escândalo, proibições e debates morais, mas com o tempo o filme passou a ser reconhecido como uma das obras mais radicais e importantes do cinema europeu.

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