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  • 'Embaraço-me porque votei AD', Ribeiro e Castro
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Aura Arantes Fontes

Com a reprovação da deslocação e participação oficial do PR ao famoso “festival de hambúrgueres” na Alemanha (em boa verdade,...

Com a reprovação da deslocação e participação oficial do PR ao famoso “festival de hambúrgueres” na Alemanha (em boa verdade, quem não reprovaria?), ficou evidente que nem um só deputado do Chega! leu a correspondente proposta, tendo todos votado “às cegas” sob disciplina de voto.

Subsiste a dúvida legítima de saber se sempre assim votam… mas explicada a imperdoável ”gaffe” com o facto do Presidente, em viagens ao estrangeiro, já ter largamente utilizado as milhas aéreas consentidas pela plebe e pelos eleitores e simpatizantes apartados de Marcelo, estes aplaudem a desculpável, mas meritória, intervenção do líder do Chega!.

De seguida e a destempo, surge “a martelo” o anúncio do prometido e prodigioso governo-sombra. Recrutado fora da órbita habitual – e por isso mesmo condenado ao sucesso –, reúne profundos e indiscutíveis conhecedores das respetivas áreas, gente nova, refrescada, não contaminada, imune ao compadrio e à corrupção, identificada pelo Chega! para, sob a batuta do líder, servir Portugal.

Um governo “DeLuxe” cuja revelação, ao contrário do expectável, não suscitou qualquer reação, nem de júbilo, nem de rejeição. Nem o mais insípido debate ou singela curiosidade a seu propósito…

Ocorre, por isso, uma única e iniludível apreensão: a de que, afinal, o Chega! não veio para ”fazer”, mas tão somente para “desfazer”.

O líder denuncia, desmascara, desmente, desafia e provoca, aponta o dedo… até “diz as verdades”… mas será que dele se espera – ou esperam os seus eleitores – que efetivamente resolva?

O Chega! quer e sabe governar ou é, por enquanto e apenas, um partido embrionário dum “one man show”, o partido do “Burger XXL”, o partido do protesto nacional contra o “deixa andar” dos irresponsáveis e impreparados governantes que se sucedem no poder desde abril de 1974?

Sabemos que o fenómeno não é apenas nacional. Embora seja um produto padronizado, os valores calóricos desta “fast food” variam de país para país, sendo as respetivas guarnições mais ou menos apimentadas.

No seu âmago, o sucesso do produto reduz-se à facilidade da sua confeção e a um rápido e prático consumo que logra saciar de forma imediata.

Do “design” apelativo às designações sugestivas, o objetivo último dos gestores do “marketing” consiste em viciar o consumidor, mesmo o mais politicamente informado, que fica enredado quase de imediato em verdadeiras compulsões alimentares.

Acionado o estímulo da recompensa, o eleitor quer sempre mais e melhor! Persiste, no entanto, a irrefutável e paradoxal apreensão sobre o comprovado baixo valor nutritivo deste tipo de alimento…

Não admira, pois, que pela mão do Chega! tenha lugar, em breve, um promissor “Festival Internacional de Hambúrgueres” em Portugal.

Fica aqui a sugestão que, não sendo minha, tem o meu apoio!