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Alexandre Fonseca

Vivemos hoje tempos de transformação acelerada, onde a mudança deixou de ser exceção para se tornar a nova normalidade. Neste...

Vivemos hoje tempos de transformação acelerada, onde a mudança deixou de ser exceção para se tornar a nova normalidade. Neste contexto, os modelos tradicionais de liderança — hierarquizados, distantes e centrados no poder — revelam-se cada vez mais desadequados. As organizações mais bem-sucedidas estão a adotar novas formas de liderança, alicerçadas em três pilares fundamentais: Proximidade, Agilidade e Inclusão.

A Proximidade é um traço distintivo dos novos líderes. Num mundo cada vez mais digital e impessoal, as pessoas valorizam as relações autênticas e as lideranças humanas. Um líder próximo conhece a sua equipa, demonstra empatia e está disponível — não apenas para comandar, mas para ouvir, orientar e inspirar. Um líder que dê o exemplo, que conheça profundamente a empresa e o negócio, que gere confiança e que defina e comunique, de forma clara, a estratégia e o caminho. Um líder que mobilize, por ser um de “nós”.

A Agilidade vai para além das metodologias…é uma cultura! Exige líderes capazes de tomar decisões rápidas, que aceitem que falhar faz parte do processo, capazes de lidar com a incerteza e fomentar uma cultura de experimentação e aprendizagem contínua. Mas não se trata apenas de ser rápido a decidir e a agir: trata-se de ser intencional, de ler o contexto, de se adaptar e ser flexível, respondendo com inteligência e eficiência.

A Inclusão é mais do que um valor: é uma prática diária. Implica reconhecer o valor da diversidade, combater preconceitos e garantir que todos têm espaço para contribuir e crescer. Ambientes inclusivos não só são mais justos, mas também mais criativos e inovadores. Inclusão é assegurar a participação de todos, escutar, compreender, sem se demitir da responsabilidade de decidir. Inclusão é assumir um propósito coletivo e tê-lo bem presente diariamente.

Num momento em que escasseiam líderes com visão e coragem, tanto na política como nas empresas, a procura por novas lideranças é urgente. Não precisamos de repetir grandes e inequívocos líderes do passado, como Churchill, Roosevelt ou De Gaulle, reconhecidos pela sua enorme capacidade de liderança e pelo seu carisma, num dos momentos mais difíceis da nossa História. Mas precisamos sim de reinventar a liderança para os desafios modernos, nas empresas, nos Governos e na Sociedade em geral.

Precisamos de pessoas capazes de unir, de mobilizar talentos e de colocar as pessoas no centro. A liderança do futuro será, inevitavelmente, mais humana. E isso é uma boa notícia…e uma esperança para a Humanidade!

Artigo de opinião de Alexandre Fonseca, empresário, gestor e business advisor; administrador do TagusPark; presidente do Conselho Estratégico da Economia Digital da CIP.