O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou a colocar a Hungria no centro do debate energético europeu ao defender o levantamento das sanções impostas pelos Estados Unidos ao petróleo russo.
Os EUA impuseram sanções às duas maiores empresas petrolíferas russas, a Rosneft e a Lukoil, na semana passada, tendo a primeira sido também colocada na lista negra pela União Europeia (UE).
Numa altura em que a economia húngara enfrenta dificuldades, Orbán argumenta que as restrições, implementadas durante a presidência de Donald Trump e mantidas após a invasão da Ucrânia, penalizam desproporcionalmente países como a Hungria, fortemente dependentes da energia russa.
Segundo Orbán, a manutenção das sanções poderá provocar uma queda no PIB húngaro.
Bruxelas já manifestou preocupação com a possibilidade de Budapeste contornar ou reverter as sanções, sublinhando a importância de uma frente unida contra a agressão russa.