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  • 'É mais barato cuidar do clima do que fazer a guerra'‘, Lula da Silva
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Quatro décadas depois de ter assumido, pela primeira vez, o cargo de primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva foi esta quarta-feira, dia 5, homenageado no Palácio de São Bento, numa cerimónia marcada pela presença do atual chefe do Governo, Luís Montenegro, e por um discurso de forte tom político e pessoal.

Em 1985, Cavaco Silva, hoje com 86 anos, abandonou a carreira académica para enfrentar “a situação de urgência financeira em que Portugal se encontrava”. “Deixei uma vida como investigador e professor universitário para servir o País – uma escolha que mudou radicalmente a minha vida”, confessou o ex-governante, sublinhando que, na altura, era “um político pouco experiente”, mas que beneficiou de um tempo “em que imperava a boa educação entre adversários políticos”.

“Quando cheguei a primeiro-ministro, tinha uma óbvia falta de experiência parlamentar e entrava rapidamente num tom pedagógico, que irritava os deputados”, recordou no evento, acrescentando: “Tinha falta de experiência, mas beneficiei de tempos em que nas relações entre políticos imperava a boa educação.”

O antigo chefe do Governo lamentou a degradação atual do debate político em Portugal, defendendo que, no passado, os confrontos parlamentares eram “vivos, mas civilizados”: “Havia ausência da má-educação, da linguagem de denúncia, insulto e calúnia, da gritaria a que se assiste nos novos tempos.”

Cavaco Silva refletiu ainda sobre a inevitabilidade dos erros na governação: “Por mais que um governo trabalhe intensamente e se esforce, é impossível evitar falhas e erros. Como costumo dizer, nobody is perfect [ninguém é perfeito, em português]. Em política, os erros cometidos não podem ser escondidos e, às vezes, até são inventados para fazer estrondo nas notícias.”

Na sua intervenção, o antigo Presidente da República também deixou uma definição do que considera ser um bom governo: “Um bom Governo de um país da União Europeia é aquele que considera as condicionantes externas, é formado por uma verdadeira equipa com estratégia definida, em que os instrumentos das diferentes políticas são usados nas doses e nos momentos certos, e há sintonia de linguagem entre ministérios.” E, num momento de humor, o social-democrata acrescentou: “Esta definição é diferente da que é dada pelo ChatGPT, mas foi a que me guiou – ainda que não tenha sido plenamente cumprida.”

Antes do discurso do homenageado, Luís Montenegro destacou o papel histórico de Cavaco Silva, afirmando que “é justo reconhecer que há um Portugal antes e um Portugal depois de Aníbal Cavaco Silva”. O primeiro-ministro assumiu mesmo que o antigo líder social-democrata é “uma inspiração” para a sua própria forma de governar.

“Quero aqui dizer, com muito gosto, que a nossa referência e inspiração é precisamente Aníbal Cavaco Silva”, declarou Montenegro, sublinhando que, tal como há 40 anos, também o seu Governo pretende ser “um farol para o País, garantindo que nenhum português fica para trás”.

Aníbal Cavaco Silva, recorde-se, chefiou o Governo entre 1985 e 1995, período durante o qual conquistou duas maiorias absolutas. Posteriormente, foi Presidente da República, entre 2006 e 2016.

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