No debate quinzenal entre o Governo e a oposição, que está a decorrer na Assembleia da República, Paulo Raimundo atacou o executivo de Luís Montenegro, acusando-o de prejudicar os recursos do País em detrimento das medidas aplicadas no IRC, que aliviam a taxa de imposto paga pelas empresas.
“Quantas creches e quantas casas ficam por construir?Quantos professores, médicos e enfermeiros ficam por contratar e quantos aviões” de combate aos incêndios ficam por adquirir “em resultado da vossa negociata em torno do IRC”, que faz com que “2 mil milhões de recursos públicos” sejam transferidos para os “cofres dos grupos económicos?”, interpelou o secretário-geral do PCP.
O primeiro-ministro não deixou o líder dos comunistas sem resposta, explicando que, relativamente ao IRC, a estratégia do seu executivo passa por tornar as empresas mais competitivas, de modo a conseguirem contratar mais funcionários e criar mais riqueza.