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  • 'O que é que fazem primeiros-ministros e presidentes da República no X?', Paulo Portas
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As declarações de Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, que diz que os alunos mais carenciados degradam as residências universitárias estão a gerar forte polémica. As declarações foram veiculadas por diversos órgãos de comunicação social presentes na cerimónia de apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação começou por indicar que “os estudantes bolseiros têm prioridade nas residências e só podem receber a bolsa com o valor do custo do alojamento fora da residência se não tiverem lugar na residência”, e a prática do Estado é “não misturar” e “pôr nas residências universitárias os estudantes dos meios socioeconómicos mais desfavorecidos”.

“E por isso também, já agora, é que elas depois se degradam, por isso é que elas depois não são cuidadas. E é por isso, devo dizer, que pedi ao CNIPES [Conselho Nacional para a Inovação Pedagógica no Ensino Superior] que pusesse a reflexão nessas ações, mas confesso que não estou nada otimista. Porque quando metemos pessoas que são basicamente todas de rendimentos mais baixos a beneficiar do serviço público, nós sabemos que esse serviço público se deteriora”, disse Fernando Alexandre, acrescentando ainda que “é assim nos hospitais, é assim nas escolas públicas”.

“Nós sabemos que é assim. Vamos ter residências todas renovadas que nos próximos anos se podem começar a degradar. Espero estar enganado”, reforçou.

As palavras do governante suscitaram críticas imediatas e veementes nas redes sociais, apontadas por muitos como discriminatórias. Entre os comentários mais destacados estão: “Quando metemos pessoas que sempre viveram dentro de uma bolha social num cargo político, sabemos que o país se deteriora. Isto sim deveria ser o título correto”; “Depois disto só há uma solução possível: demissão”; e ainda afirmações mais extremas, como: “A solução é acabar já com todos os pobres! É limpinho! Vamos dar condições e salários dignos a todos e o horror de ter pobres desaparece.”

Ao que o PS também se junta a esta críticas e exige que o ministro da Educação se retrate das declarações preconceituosa e discriminatórias que proferiu sobre alunos de famílias com baixos rendimentos. Se não o fizer, segundo o partido, deixará de ter condições para estar no Governo.

Fernando Alexandre, no mesmo evento, anunciou medidas de apoio aos estudantes mais desfavorecidos. Entre elas, destacou-se a criação de uma “bolsa de incentivo” de 1.045 euros anuais, destinada aos estudantes do escalão A do abono de família, a atribuir ao longo de todo o percurso académico, ao contrário da proposta inicial que previa este apoio apenas no primeiro ano. O objetivo, segundo o ministro, é evitar o abandono precoce dos estudos e garantir que os alunos mais desfavorecidos não sejam forçados a entrar mais cedo no mercado de trabalho. O custo estimado desta medida ronda os 5 milhões de euros, abrangendo alunos de licenciaturas, mestrados integrados e cursos TeSP.

As polémicas declarações do ministro e o anúncio do apoio extra foram amplamente divulgados por vários sites e canais de televisão, incluindo a RTP e o Expresso, provocando debate sobre o tom utilizado pelo Governo e o impacto destas palavras sobre a perceção pública dos estudantes de meios económicos mais baixos.

Ministro da Educação afirma que as residências universitárias se degradam por causa dos alunos de baixos rendimentos

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