O mundo está em alerta depois de as autoridades francesas terem divulgado informações relativas às joias roubadas no Louvre a várias das entidades mundiais, suas congéneres. Em Portugal, a Polícia Judiciária (PJ) recebeu essas notificações e estará já atenta a pistas que possam conduzir aos ladrões que executaram este golpe.
França e o mundo entraram em choque quando, na manhã de domingo, 19, quatro assaltantes protagonizaram um roubo naquele que é um dos museus mais importantes e vigiados e o mais visitado na Europa, necessitando apenas de sete minutos para o executar. As joias furtadas no histórico monumento parisiense, são de valor incalculável e os ladrões permanecem em fuga.
Esta terça-feira as autoridades francesas emitiram um comunicado à maioria das forças policiais de todo o mundo, que contém informações acerca dos artefatos roubados. Instituições como a Interpol, a Europol e a PJ já estão no terreno em busca de recuperar os bens levados pelos criminosos e de conduzi-los à justiça.
Fonte conhecedora do processo explica que a PJ deverá estar atenta às transações, por exemplo, em leilões e procurar pistas nas suas “bolsas de informação”, revelando ainda que a investigação carece de celeridade, visto que se tratam de peças que podem ser facilmente desmanteladas e perderem-se para sempre, avança a CNN Portugal.
Recorde-se que o assalto ocorreu pelas 9:30, com nove objetos de elevado valor, incluindo uma tiara e um colar usados pela rainha Marie-Amélie e pela rainha Hortense, a serem levados. Os quatro assaltantes, fugiram do local de scooter e deixaram pelo caminho uma coroa da Imperatriz Eugénie, mulher de Napoleão III. O que poderá ser indicador de que o grupo de larápios roubou este património histórico não pelo seu valor enquanto obras de arte, mas sim como uma simples mercadoria facilmente desmantelada e vendida.