Se vencer as Presidenciais de 2026, marcadas para janeiro, António José Seguro, de 63 anos, garante que respeitará a Constituição e dará posse a um eventual Governo do Chega, caso este saia vencedor das Legislativas.
O socialista sublinha que o papel do Presidente da República é cumprir a lei fundamental e que não pode haver “regras diferentes consoante os partidos”. Seguro recorda ainda que, até hoje, todos os chefes de Estado empossaram o líder da força mais votada e assegura que seguirá essa prática.
Este posicionamento surge num momento em que o PS ainda mantém silêncio sobre a sua candidatura, algo que não o preocupa. António José Seguro insiste que a corrida a Belém é uma iniciativa “unipessoal”, nascida “de baixo para cima”, e não resultado de qualquer acordo partidário. Por isso, considera natural contar com apoios vindos de várias áreas políticas e até de cidadãos sem histórico de militância.
O ex-líder socialista defende que o seu projeto será sempre independente dos partidos, defendendo que as Presidenciais são a única eleição onde estas estruturas “não têm monopólio”.
Seguro sublinha que o PS decidirá em função do seu próprio calendário, mas a sua candidatura não dependerá dessa posição.