Dez organizações estão a promover este sábado à tarde uma manifestação no centro de Lisboa para defender o fim dos combustíveis fósseis até 2030. A iniciativa é liderada pelos movimentos Climáximo e Greve Climática Estudantil, com início no Largo de Camões, no Chiado, e término junto à Assembleia da República. A manifestação coincide com o fim da COP30.
No final do protesto está prevista a realização de uma assembleia popular em São Bento, onde serão discutidos os próximos passos da mobilização contra os combustíveis fósseis.
Há um ano, estudantes do movimento Fim ao Fóssil entregaram uma carta ao Governo a exigir a apresentação, até à data de hoje, de um plano para eliminar o uso de combustíveis fósseis em Portugal até 2030, através de uma transição considerada justa. Como tal não ocorreu, os jovens regressam às ruas.
Num comunicado, os organizadores afirmam que reivindicam “um futuro digno, num mundo sem combustíveis fósseis e onde as necessidades das pessoas estejam no centro das decisões”. Acrescentam ainda que a opção dos governos por manter políticas que “intensificam a crise climática” representa, segundo defendem, “um ataque direto às pessoas e à vida”.