No dia 11 de setembro de 1978, o mundo da Fórmula 1 perdeu um dos seus grandes talentos. Ronnie Peterson, conhecido como o ‘sueco voador’, morreu no hospital de Monza, horas depois de um acidente terrível, no Grande Prémio de Itália. Tinha 34 anos e já era considerado um dos maiores pilotos da sua geração.
Peterson tinha uma forma única de guiar: rodas de lado, aceleração sempre no limite, espetáculo garantido em cada curva.
Mas o destino foi cruel, em Monza. Logo após a partida, o seu Lotus foi violentamente abalroado e projetado contra as barreiras. O carro incendiou-se, mas Peterson foi rapidamente retirado pelos colegas e socorristas. Sobreviveu ao impacto, com múltiplas fraturas nas pernas, mas aparentemente fora de perigo imediato. O que parecia uma recuperação lenta e dolorosa transformou-se, contudo, numa tragédia. Horas mais tarde, no hospital, uma embolia resultante dos ferimentos provocou uma infeção fatal.
O episódio deixou a comunidade do desporto em choque. Hoje, 47 anos depois, Ronnie Peterson continua a ser lembrado como o homem que transformava cada curva numa obra de arte em velocidade.