Desde que Max Verstappen, de 28 anos, se juntou à Red Bull Racing, parece que o 2.º lugar da equipa tem estado amaldiçoado. Na próxima temporada, será Isack Hadjar a tentar ‘quebrar a maldição’.
Desde que chegou à equipa austríaca, Verstappen já se tornou tetracampeão do mundo e bateu diversos recordes. Por exemplo, tornou-se o mais jovem vencedor de sempre de uma corrida de F1 e é o piloto com a maior percentagem de vitórias numa temporada, em 2023, onde venceu 19 das 22 corridas, o que dá 86,4% de vitórias.

A acompanhar o talento de ‘Super Max’ esteve sempre um carro à altura que, quando combinados, mostraram-se imbatíveis. Mas se tudo corria na perfeição ao neerlandês, o mesmo já não se pode dizer dos seus companheiros de equipa que não podem clamar a mesma ‘sorte’.
A Red Bull tem uma segunda equipa na F1, atualmente conhecida como Racing Bulls, o que facilita o processo de troca de pilotos. O que é que isto significa? Significa que a ‘equipa B’ da Red Bull serve para colocar pilotos jovens e, consoante o seu desempenho, promovê-los à equipa principal.
Desde 2016 ano em que chegou à família Red Bull, Verstappen vai, a caminho do 7.º companheiro. Daniel Ricciardo, acompanhou-o desde o seu ano de estreia na equipa até ao final de 2018 e Sergio Pérez foi o seu camarada durante os quatro anos em que o neerlandês venceu os quatro títulos de campeão mundial (2021, 2022, 2023 e 2024).
Para além do australiano e do mexicano, Max já se cruzou com Pierre Gasly – que aguentou meia época –, Alexander Albon, – que ficou um ano e meio –, Liam Lawson – o pior caso, já que foi ‘corrido’ da equipa após as duas primeiras corridas desta temporada – e a última vítima foi Yuki Tsunoda – que chegou para substituir Lawson e permaneceu como companheiro de Verstappen durante o resto da temporada. Agora também vai ser substituído.
Para 2026 chega a vez de Isack Hadjar, que substituirá o japonês, a passou a piloto reserva da Red Bull. O piloto franco-argelino está a terminar a sua primeira época na F1 e até conseguiu conquistar um pódio em Zandvoort (Holanda), confirmando o ano de estreia bastante positivo. Apesar de tudo os fãs da equipa austríaca estão apreensivos. É que a “maldição” do lugar na equipa pode manter-se e atrapalhar a boa performance de Hadjar.
Com esta promoção, o lugar deixado por Isack Hadjar será ocupado pelo piloto britânico Arvid Lindblad, de 18 anos, que atualmente corre na Campos Racing, na Fórmula 2.