No nono mês deste ano foram fabricados, em Portugal, 36.666 automóveis, o que representou um crescimento de 22,6% face ao período homólogo de 2024.
Em setembro de 2025, foram produzidos em Portugal 36.666 automóveis, o que representou um crescimento de 22,6% face ao mesmo mês de 2024.
“Entre janeiro e setembro, o total fabricado nas unidades nacionais atingiu 257.359 veículos, traduzindo uma subida de 7,4% em comparação com igual período do ano anterior”, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), divulgados, hoje, em comunicado.
Veículos ligeiros à frente
“Os veículos ligeiros de passageiros continuam a liderar o setor, com 29.118 unidades produzidas em setembro (+26,4%) e 202.520 no acumulado do ano (+8,2%)”, adianta a ACAP.
Seguem-se os ligeiros de mercadorias, com 7.241 veículos fabricados no mês (+5,9%) e 52.351 no total de 2025 (+3,9%). Já os veículos pesados, registaram uma variação excecional de +631%, ainda que com menor expressão numérica: 307 unidades em setembro e 2.488 nos nove meses analisados (+11,3%).
E as exportações?
A exportação mantém-se como o pilar central da indústria, “com 97,8% da produção nacional destinada a mercados externos, reforçando o contributo positivo do setor para a balança comercial portuguesa”, diz.
A Europa continua a liderar as exportações, absorvendo 86,8% dos veículos fabricados em Portugal. “Os principais destinos são Alemanha (21%), Itália (11,4%), Turquia (10,8%) e França (9,9%). Por regiões, África ocupa o segundo lugar, com 4% das exportações, seguida da América, com 3,4%”, destaca a associação, no mesmo comunicado.
Pesados em queda
Quanto à montagem de veículos pesados, o desempenho foi “menos favorável”. Em setembro, “foram montadas 25 unidades, refletindo uma queda de 10,7% face ao mesmo mês do ano anterior”, sublinha. No acumulado entre janeiro e setembro, registaram-se 180 veículos montados, o que representou uma diminuição de 20,7%.
Todos os veículos montados em 2025 foram pesados de passageiros, com 91,7% destinados à exportação (165 unidades). A Alemanha (85,5%) e o Reino Unido (14,5%) mantêm-se como os únicos mercados de destino.
