Donald Trump, de 79 anos, anunciou, esta quinta-feira, dia 31, que os Estados Unidos da América irão retomar os testes de armamento nuclear, que não sucedem no país desde 1992, à época presidido por George H.W. Bush. O anúncio foi feito através da rede Truth Social e antecedeu o encontro com o homólogo chinês, Xi Jinping, que decorreu na Coreia do Sul.
Esta medida surge como forma de resposta à Rússia, que, na ultima semana, testou duas armas nucleares diferentes.
“Devido aos programas de testes realizados por outros países, solicitei ao Departamento de Guerra que comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade. Este processo terá início imediato”, começou por escrever o líder da Casa Branca, realçando que os EUA possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país.
“Atendendo ao tremendo poder destrutivo, DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa! A Rússia ocupa o segundo lugar e a China ocupa um terceiro lugar muito distante, mas estará ao mesmo nível em cinco anos”, pode ler-se na mesma nota. Já a bordo do Air Force One, depois de concluída a reunião com o presidente da China, o republicano sustentou a sua decisão: “Parece que estão todos a fazer testes nucleares (…) Nós não testamos, mas, com os outros a fazer testes, acho que é apropriado que nós também façamos.”
Recorde-se que, entre o último domingo, 26, e esta quarta-feira, 29, a Rússia testou duas armas nucleares: o míssil de cruzeiro, de nome ‘Burevestnik’, e o drone subaquático, apelidado de ‘Poseidon’, ambas com elevada potência destrutiva.