Donald Trump, de 79 anos, reforçou esta terça-feira, dia 14, o seu apoio financeiro à Argentina, mas deixou um aviso que poderá complicar o futuro do país sul-americano: a ajuda norte-americana depende do resultado das eleições legislativas de 26 de outubro.

“Se Javier Milei não ganhar, não vamos perder o nosso tempo”, referiu o presidente dos EUA, durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, antes do almoço oficial com o presidente argentino e a sua comitiva. Milei chegou a Washington nas primeiras horas do dia, acompanhado pelos principais membros do seu governo, para consolidar um acordo de cooperação económica e política de longo prazo com os Estados Unidos.

Trump afirmou que o apoio a Buenos Aires “não é uma prioridade estratégica”, mas sublinhou que “se à Argentina correr bem, será bom para toda a América do Sul”. O líder norte-americano descreveu o país como “pequeno, mas importante” e acredita que “a Argentina pode finalmente ter sucesso”.

O encontro abordou ainda a influência da China na América Latina. Trump avisou que Washington não aceitará qualquer tipo de colaboração militar entre Buenos Aires e Pequim: “Comércio, sim; Forças Armadas chinesas, não.”