O caso remonta a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, quando casuals do Sporting incendiaram um carro onde seguiam cinco portistas. Esta sexta-feira, 24, o oitavo suspeito do caso foi detido pela Polícia Judiciária (PJ). Está indiciado pela comparticipação nos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificadas, incêndio, roubo, detenção e uso de armas proibidas e ainda detenção e uso de artefactos pirotécnicos.
“O agora detido, de 24 anos, encontrava-se em fuga às autoridades desde o cometimento dos crimes e faz parte de um grupo constituído por cerca de 10 homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos”, avança a PJ, em comunicado.
Naquele dia, no final de um jogo de hóquei em patins, no Pavilhão João Rocha, entre o Sporting e o FC Porto, um grupo de adeptos, vestidos de preto, seguiu e atacou cinco adeptos dos dragões.
O ataque aconteceu quando o carro que transportava os adeptos do FC Porto parou num semáforo, na Alameda das Linhas de Torres, Lumiar, perto do estádio José Alvalade. Estes grupo de sportinguistas partiu os vidros do carro e, como vimos em imagens difundidas pelas televisões, foram “lançados para o seu interior artefactos pirotécnicos que provocaram um incêndio que acabou por destruí-lo totalmente”.
Os portistas acabaram a ser assistidos no hospital de Santa Maria, na capital portuguesa, pelas agressões sofridas, mas também com queimaduras graves. Os casuals fugiram, apeados, cada um para seu lado. Seis suspeitos estão já em prisão preventiva e, pelo menos dois, continuam a monte.