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  • ''José Veiga disse-me que íamos ser absolvidos’, João Vieira Pinto, em tribunal, sobre a fuga ao fisco
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Ricardo Machado – hoje, Ricardo Leitão Machado, por adoção do nome da mulher, Vera Leitão Amaro, irmã do atual ministro da Presidência – domina em Portugal nada menos do que 17 empresas: do imobiliário ao turismo, da consultoria em ambiente e gestão às energias renováveis, da agricultura à agropecuária, do comércio de produtos de beleza às águas minerais, da venda de automóveis aos helicópteros.

Além do vasto currículo empresarial, Ricardo Leitão Machado arrisca um não menos extenso cadastro. Está a ser investigado pelo Ministério Público em dois processos: um por branqueamento de capitais, outro por suspeita de cartelização no aluguer de helicópteros de combate aos incêndios.

Leitão Machado não se fica apenas pelos negócios em Portugal. Após uma suspeita de ter defraudado o Fundo Florestal, Ricardo tomou-se de amizade com Hugo Pêgo, marido de Tchizé dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos. Melhores credenciais não podia ele exibir para se lançar, em grande, no mundo dos negócios em Angola.

Ricardo tomou-se de amizade com Hugo Pêgo,
o antigo marido de Tchizé dos Santos,
filha de José Eduardo dos Santos

A sua empresa – AEnergia SA, que entretanto desapareceu do ninho empresarial que controla em Portugal – assinou entre 2013 e 2017, com o poder que reinava em Luanda, contratos no valor de dois mil milhões de dólares para reparação de oficinas ferroviárias, fornecimento de 100 locomotivas e instalação de novas centrais de produção de energia.

Hoje, é Ricardo Leitão Machado,
por adoção do nome da mulher, Vera Leitão
Amaro, irmã do ministro da Presidência

O negócio talvez tenha corrido bem a Ricardo Leitão Machado, mas correu muito mal ao Estado angolano. De tal maneira que o atual presidente, João Lourenço, denunciou os contratos com a AEnergia e mandou abrir uma investigação a cargo da Inspeção-Geral da Administração do Estado. O relatório final concluiu que Angola foi lesada em 222 milhões de dólares (cerca de 200 milhões de euros) pela empresa de Ricardo Leitão Machado.

O prejuízo para o Estado Angolano só não foi maior porque, já na presidência de João Lourenço, foi descoberta a tempo uma marosca com quatro turbinas para produção de energia que seriam fornecidas pela norte-americana General Eletric por intermédio da empresa de Ricardo Leitão Machado. O contrato previa o fornecimento de um conjunto de turbinas financiado em mil milhões de dólares pela GE Capital (o ‘braço’ financeiro da General Eletric).

Ricardo Machado está a ser investigado
por branqueamento de capitais e por suspeita
de cartelização no aluguer de helicópteros

Os angolanos ficaram convencidos de que estavam a comprar apenas oito turbinas. Mas não. O negócio foi intermediado pela AEnergia – que, pelo valor dos mil milhões, conseguiu que os americanos enviassem para Angola 14 turbinas.

Às tantas, Leitão Machado convenceu o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, de que era preciso reforçar a capacidade energética no Lubango e no Dundo – e o ministro propôs ao presidente João Lourenço a compra de mais quatro turbinas.

Quando quiseram renegociar o contrato com os americanos, para a compra de mais quatro turbinas, os angolanos ficaram a saber que, afinal, tinham comprado 14 e não as oito. Moral da história: Ricardo Leitão Machado queria vender aos angolanos as turbinas que eles já tinham comprado. Iria arrecadar com o negócio mais 122 milhões de dólares. É obra!

O Estado angolano acabou por rescindir todos os contratos ainda em execução com a empresa de Leitão Machado – que pôs a General Eletric em tribunal por ter impedido os angolanos de voltarem a comprar o que já tinham comprado… O caso está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República angolana.

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