Brigitte Macron, de 72 anos, foi processada por ter insultado um grupo de ativistas. O episódio aconteceu quando o grupo interrompeu o espetáculo de stand-up de Ary Abittan, enquanto usavam máscaras com a palavra “violador” e gritavam “Abittan violador”. A primeira-dama francesa foi apanhada num vídeo a chamar as mulheres de “cabras nojentas” e rapidamente a polémica se instalou.
O processo foi movido por 343 mulheres, que, ao logo dos últimos dias, apresentaram queixa contra Brigitte Macron por insulto público. O número 343 não aconteceu ao acaso, já que é uma referência ao ‘Manifesto das 343’ – declaração publicada, em 1971, numa revista francesa, assinada por mulheres que admitiam ter feito um aborto, quando a interrupção da gravidez era proibida em França.
A mulher de Emmanuel Macron já reagiu à polémica. Em entrevista a um meio de comunicação social francês, Brigitte Macron pediu desculpa: “Lamento se magoei mulheres vítimas.”
No entanto, a primeira-dama francesa não mostrou arrependimento pelas declarações, tendo afirmado que apesar de ser casada com o presidente da república de França é uma pessoa e que, em contexto privado, pode fazer comentários que podem ser considerados como inadequados.