Frase do dia

  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
  • '99 por cento dos grupos de media são mal geridos', Filipe Alves, diretor do DN
Search

Os espanhóis do CaixaBank só aceitaram fazer um ‘hair cut’, ou seja, um perdão parcial, da gigantesca dívida contraída ao longo de anos pelo grupo Impresa junto do BPI, com a condição expressa da família de Francisco Pinto Balsemão vir a ser afastada da gestão daquele grupo de media.

Depois de falhadas as várias ‘démarches’, feitas nos últimos meses pela família Balsemão junto de potenciais investidores portugueses, nomeadamente da Jerónimo Martins, da família Mello, e da BA Glass, de Carlos Moreira da Silva, entre outros, que pura e simplesmente fugiram a sete pés de colocar um cêntimo que fosse na indispensável recapitalização do grupo, os espanhóis do La Caixa, que ‘herdaram’ a dívida da Impresa no BPI, acharam que era o momento de tentarem encontrar quem, com o seu apoio, pudesse impedir a falência do grupo Impresa.

E isso, segundo fontes conhecedoras do processo, passava por uma solução que inevitavelmente teria de passar pelo afastamento da família Balsemão da gestão do grupo, onde ao longo dos últimos anos foi acumulando desaires e insucessos: “A Impresa viveu artificialmente de há uns tempos a esta parte, muito devido à mania da família que era intocável, e que os governos tinham uma qualquer obrigação em sustentar um grupo falido, mal gerido e sem ‘caixa’”, contam ao 24Horas.

A aposta feita pelo CaixaBank nos italianos da Mediaset, além de garantir uma gestão moderna, teve muito a ver com o facto do grupo fundado por Sílvio Berlusconi deter uma significativa operação no país vizinho, onde possui dois canais (o Cuatro e o Telecinco), para além de possuir uma solidez económica, cujas contas de 2024 refletem isso mesmo.

A esse propósito, refira-se que, no ano passado, a Media for Europe (MFE), a holding que detém a Mediaset, e que está cotada em diversas bolsas europeias, nomeadamente em Milão e Madrid, atingiu uma receita de perto de 3 mil milhões de euros, e lucros próximos de 130 milhões de euros.

A dívida do grupo Balsemão no BPI foi porventura um dos dossiers mais problemáticos que os espanhóis da CaixaBank ‘herdaram’, quando assumiram o controlo do banco português, em 2018. Aliás, uma das suas primeiras medidas tomadas pelos novos donos do BPI foi transmitir à família Balsemão que, a partir dessa altura, a hora era de ‘fechar a torneira’. Por outras palavras, que a facilidade com que o grupo Impresa se financiava junto do BPI, onde curiosamente pontificavam na administração dois antigos colaboradores do Expresso, Fernando Ulrich e José Amaral, tinha terminado.

Recomendado para si

Há três anos, um grupo de académicos liderados pelo politólogo Jaime Nogueira Pinto, fundo a revista Crítica XXI. A publicação versa política e cultura, vista do lado da direita política.
António Manuel Ribeiro, líder da banda UHF e companheiro de Maria das Dores Meira, ex-presidente da Câmara de Setúbal, também está sob escrutínio da Polícia Judiciária, no âmbito das mesmas investigações da, agora, candidata pelo PSD.