Foi assinada na noite desta quarta-feira, dia 8, a primeira fase do “acordo histórico” para Gaza, tal como diz Khalil Al-Hayya, principal negociador do Hamas. Donald Trump foi um dos primeiros a anunciar o acordo que tem como base a proposta apresentada pelos Estados Unidos, em conjunto com outros países árabes, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
“Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isto significa que TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará as suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e duradoura”, escreveu o presidente norte-americano, na rede social Truth Social: “Todas as partes serão tratadas com justiça! Este é um GRANDE Dia para o Mundo Árabe e Muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América, e agradecemos aos mediadores do Qatar, do Egito e da Turquia, que trabalharam connosco para que este Evento Histórico e Sem Precedentes acontecesse.”
Benjamin Netanyahu recorreu ao X para agradecer a Donald Trump, por, “juntos”, alcançar os objetivos e expandir a paz com os “nossos vizinho”. Do outro lado, o Hamas anunciou numa nota “um acordo para pôr fim à guerra em Gaza” e agradeceu tanto aos países mediadores como ao presidente norte-americano.
O acordo de paz permanente deverá ser assinado ainda esta quinta-feira, dia 9, pelas 10:00 (em Portugal Continental), no Egito, e prevê a saída do exército israelita de Gaza e a libertação de reféns pelo Hamas.