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  • 'Putin devia estar a acabar com a guerra, não a testar mísseis', Donald Trump
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Dez pessoas começam esta segunda-feira, dia 27, a ser julgadas pelo Tribunal de Paris por alegado assédio cibernético de caráter sexista contra Brigitte Macron, a primeira-dama francesa. Em causa está a divulgação e partilha de publicações nas redes sociais com teor difamatório e transfóbico, que alimentaram durante anos o falso rumor de que Brigitte Macron seria uma mulher transgénero.

Os arguidos, com idades entre os 41 e os 60 anos, enfrentam acusações de terem difundido mensagens maliciosas sobre o género e a vida pessoal da mulher do presidente francês, Emmanuel Macron. Alguns chegaram mesmo a associar a diferença de 24 anos entre o casal a casos de “pedofilia”, segundo o ministério público de Paris.

Entre os dez acusados destaca-se Delphine J., uma médium e jornalista de 51 anos, conhecida na internet como Amandine Roy. Foi ela quem, em 2021, deu origem ao rumor que se tornou viral, afirmando que Brigitte Macron, cujo apelido de solteira é Trogneux, seria na verdade o seu irmão, Jean-Michel Trogneux, após uma suposta mudança de género. Delphine J. já tinha sido condenada por difamação em 2024, sentença que acabou revertida em julho deste ano, decisão contra a qual Brigitte e o irmão recorreram.

Réu Delphine J. no processo difamação a Brigitte Macron durante o julgamento. Fotos Lusa

A advogada da acusada, Maud Marian, defende que a cliente apenas “reagiu a informações públicas” e que “nenhuma mensagem foi dirigida diretamente à senhora Macron”.

Outro dos réus é o publicitário Aurélien Poirson-Atlan, conhecido nas redes como Zoé Sagan, cuja conta no X (antigo Twitter) foi suspensa depois de diversas denúncias. Entre os restantes acusados encontram-se ainda um professor, um galerista e um funcionário eleito. Todos podem enfrentar penas que chegam aos dois anos de prisão.

Réu Aurélien Poirson-Atlan no processo difamação a Brigitte Macron durante o julgamento. Fotos Lusa

A investigação, conduzida pela Brigada de Repressão ao Crime contra Pessoas (BRDP), teve início após uma queixa formal apresentada por Brigitte Macron a 27 de agosto de 2024. As detenções ocorreram nos meses seguintes, mais concretamente em dezembro de 2024 e fevereiro de 2025.

MULHERES ALVO DE BOATOS TRANSFÓBICOS

O caso é considerado um marco na luta contra o assédio digital e a disseminação de desinformação dirigida a figuras públicas. A difusão das teorias sobre Brigitte Macron intensificou-se a partir de 2017, após a eleição do marido, e foi amplamente difundida por grupos conspiratórios e de extrema-direita, sobretudo nos Estados Unidos.

Entre as publicações mais partilhadas pelos acusados estão conteúdos da influenciadora norte-americana Candace Owens, próxima do movimento ‘Make America Great Again’ e conhecida pelas suas posições antissemitas e pró-Rússia. Owens chegou a divulgar uma falsa capa da revista Time com Brigitte Macron apresentada como “homem do ano” e criou uma série de vídeos intitulados “Becoming Brigitte”.

Casos como este não são inéditos: mulheres em posições de destaque, como Michelle Obama, Kamala Harris ou Jacinda Ardern, também foram alvo de boatos transfóbicos e campanhas de desinformação semelhantes. Mas, em França, o julgamento desta semana poderá tornar-se um precedente jurídico na luta contra o assédio online motivado por preconceito.

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Morreram 18 pessoas nas praias portuguesas na época balnear deste ano, que decorreu entre maio e setembro. Dos óbitos, 12 aconteceram por afogamento, enquanto cinco foram consequência de doença súbita. O balanço, divulgado esta segunda-feira, dia 27, em conferência de imprensa pela Agência Portuguesa do Ambiente dá ainda conta de uma morte por causas desconhecidas.