O governo dos Estados Unidos anunciou esta quinta-feira, dia 9, o afastamento de um diplomata norte-americano, depois de se ter descoberto que mantinha um romance com uma chinesa, alegadamente ligada ao Partido Comunista Chinês (PCC). A decisão é tomada depois de ter sido introduzida uma regra, em 2024, que proíbe esse tipo de relacionamento.
De acordo com fontes oficiais, esta é a primeira vez que a medida é aplicada, depois de ter sido estabelecida nos últimos meses da administração de Joe Biden, que impede todos os representantes do governo norte-americano que trabalham na China – incluindo familiares e contratados com acesso a informação sensível – de manter relações sentimentais ou sexuais com cidadãos do país em questão.
Num comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, explicou que o despedimento ocorreu depois de o caso ter sido revisto pelo Presidente Donald Trump e pelo secretário de Estado, Marco Rubio. Segundo Pigott, a investigação concluiu que o diplomata “reconheceu ter escondido uma relação amorosa com uma mulher chinesa que possuía ligações conhecidas ao Partido Comunista Chinês”.
O despedimento surgiu depois do ativista conservador James O’Keefe ter partilhado um vídeo, gravado secretamente, na rede social X, onde, tanto o diplomata como a companheira, aparecem juntos. Nenhum dos membros do casal foi identificado no comunicado.