Frase do dia

  • 'Estamos a recolher todas as informações para poder apurar responsabilidades’, Carlos Moedas
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Viajar de automóvel 100% elétrico no nosso país tem muito que se lhe diga! As novas formas de mobilidade na Europa estão em constante evolução e, dependendo da viagem que pretendemos realizar, é fundamental planear o percurso com antecedência para que corra tudo bem.  

Nesta aventura elétrica do Motor 24 Horas, partimos de Cascais com a cidade de Vizela como destino para visitar alguns familiares e amigos. Utilizamos aplicações como a Miio e a Electromaps para verificar informações fundamentais, como localização dos carregadores, velocidades de carregamento, se tinham sido utilizados recentemente – para evitar postos avariados – e verificar os preços tendo como base a informação de que o valor a pagar pode variar entre €0,30 e €0,60/kWh, dependendo da velocidade de carregamento, taxa de ativação e impostos. A nossa intenção era “fugir” ao máximo aos carregadores nas autoestradas – mais caros e ocupados.

O eleito para esta viagem de três dias e 800 km foi o Renault 4 E-Tech na variante mais potente, com uma bateria de 52 kWh e uma autonomia de 400 km. Os valores máximos que conseguimos em autoestrada rondam os 350 km de autonomia, mas (e há sempre um mas… nestas coisas dos automóveis) é fundamental utilizar o modo de condução “Eco”, que não permite velocidades acima dos 115 km/h.

Ou seja, para conseguirmos os 400 km de autonomia anunciados teria de ser uma viagem de circuito misto, entre estrada “aberta” e um percurso mais urbano.

Para realizar mais quilómetros e ganhar autonomia é fundamental utilizar o modo de condução “Eco”, que não permite velocidades acima dos 115 km/h

Uma viagem de carro elétrico gera sempre alguma ansiedade e a nossa cabeça parece uma calculadora sobre rodas. Durante as férias de verão, o trânsito aumenta exponencialmente nas estradas nacionais. O nosso primeiro ponto de paragem foi o Fórum Coimbra, a meio caminho do nosso destino, pois é muito central e tem vários pontos de carregamento nas proximidades.

O carregador desta área comercial situa-se na parte superior e funciona bem: a velocidade não é muito elevada (11 kWh), mas o preço a pagar por minuto compensa.

Depois de uma refeição ligeira e de uma breve visita ao centro da cidade, regressámos à A1 – Autoestrada do Norte. O carregamento colocou mais 100 km de autonomia na bateria e decidimos avançar até perto do Porto. O calor aumentava, ligámos o ar condicionado, decidimos ouvir as notícias no rádio para saber o estado dos incêndios, neste que está a ser um ano dramático…

Ai que isto não chega a Vizela!

Ao volante do Renault 4 E-Tech o conforto é muito aceitável. Materiais de boa qualidade, na nossa opinião o interior do carro até está ligeiramente mais refinado do que quando comparado com o “primo” Renault 5 E-Tech, que também já testámos aqui no Motor 24 Horas.

A autonomia total aproxima-se dos 100 km quando faltam percorrer 70 km para chegarmos ao nosso destino. Decidimos não arriscar até porque não há garantia de que o posto de carregamento em Vizela esteja a funcionar e depois…reboque!

Preferimos conduzir com o auxílio do Waze em estrada, mas a verdade é que quando chega a altura de tomar este tipo de decisões em andamento prefiro recorrer ao sistema by Google visível no ecrã do painel de instrumentos de 10″ do Renault 4 E-Tech para procurar carregadores.

A opção mais próxima são os rápidos dos Intermarché na saída da autoestrada, no acesso a Espinho. O cansaço e a ansiedade começam a dar sinais, mas, mais uma vez, optámos por evitar os pontos de carregamento das áreas de serviço da autoestrada onde já vivemos péssimas experiências financeiras.

Fotos: Motor 24 Horas

A autonomia desta versão, com bateria de 52 kWh, é de 410 km em ciclo WLTP (norma europeia de medição da autonomia) e, neste caso, a opção de procurar recorrer às patilhas no volante para utilizar a travagem regenerativa regulável (4 níveis) não serve de grande coisa em autoestrada.

O 4 E-Tech é um SUV e, nesta versão, permite uma velocidade máxima de 150 km/h. Para este tipo de viagem chega e sobra, no trânsito citadino não se porta nada mal e no momento do arranque acelera dos 0 aos 100 km/h em 8, 2 segundos. Para um automóvel com 4,144 metros e uma tonelada e meia (1.462 kg) é bastante aceitável.

O centro de Vizela com várias zonas de restauração

No segundo dia tínhamos previsto carregar no posto de carregamento lento em Vizela, mais barato, junto ao centro, mas esteve sempre muito ocupado e a alternativa foi mesmo carregar no semirrápido de 30 kWh do Pingo Doce. Bom tempo, carro carregado, e visitámos Guimarães. Os consumos médios continuaram a não fugir muito aos 16 kWh/100 km.

A cidade de Guimarães é visita obrigatória. O centro histórico está repleto de esplanadas e aproveitámos para visitar a igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos e o jardim do Largo da República do Brasil

O Renault 4 E-Tech revelou-se um bom companheiro de viagem. Não podemos deixar de referir que a versão mais acessível, de 122 cv, inclui uma bateria de 40 kWh e promete cerca de 300 km de autonomia.

Este 100% elétrico é mais do que um revivalismo à procura de sucesso comercial. Há semelhança do que acontece com modelos como o best-seller Fiat 500, VW ID e Buzz, e, mais recentemente, 5 E-Tech, também o Renault 4 E-Tech interpreta o que de melhor podemos encontrar num automóvel retro.

Conforto não falta e as costas agradecem. Conduzir o 4 E-Tech é um regresso ao passado com o futuro no horizonte. O novo modelo tem muito do ADN do icónico automóvel que já foi apelidado de precursor dos SUV modernos e que chegou a conseguir um terceiro lugar no Dakar em 1980.

Temos à nossa disposição os sistemas de apoio à condução mais atuais, onde destacamos a assistência à travagem de emergência com deteção de peões, ciclistas e função de cruzamento; alerta de fadiga e de distância de segurança.

Olhamos para o lado, muito trânsito na estrada, o Renault 4 E-Tech nesta cor azul nuage, com tejadilho preto, continua a conquistar os sorrisos de quem nos ultrapassa. Alguns dizem adeus, outros acenam e apontam. Quem não se lembra do clássico 4L e da sua caixa “em vareta” de quatro velocidades?

interior do novo Renault 4 E-Tech é espaçoso e os locais para guardar pequenos objetos são variados. É um automóvel jovem, mas, ao mesmo tempo, refinado. A capacidade da bagageira com os bancos na sua posição normal é de 375 litros.

O sistema de infoentretenimento fornece toda a informação necessária para conduzirmos de forma descontraída. Equipamento com a ajuda Google sempre a monitorizar a capacidade da bateria e a autonomia.

No último dia desta viagem, fizemos questão de ir almoçar uma francesinha ao restaurante ‘O Afonso’, conhecido por ser um “mini-museu” gastronómico de homenagem a Ayrton Senna, com miniaturas, capacetes e várias fotografias do famoso piloto brasileiro.

A partir do meio-dia, a fila aumenta. Dezenas de pessoas (portugueses e muitos estrangeiros) confirmam que estamos na presença de uma das melhores francesinhas do Porto quando falamos de procurar uma boa relação qualidade/preço.

Em 2017, o famoso crítico gastronómico Anthony Bourdain esteve no ‘O Afonso’ e deu a francesinha a conhecer no seu programa na CNN Internacional. A partir dessa altura, o nome deste restaurante passou a integrar os principais guias da cidade do Porto.

O preço médio das francesinhas ronda os €14

A cidade do Porto continua com uma energia e uma luz muito própria. O ideal é estacionar o automóvel e percorrer os cantos mais recônditos e as tascas mais escondidas de forma a evitar o turismo em larga escala e os preços para estrangeiro ver…

Procurámos um parque de estacionamento na rua Duque de Loulé, perto da ribeira do Porto, onde fosse possível carregar o Renault 4 E-Tech durante o nosso passeio. Tivemos pouca sorte. Entrámos, retirámos o bilhete, mas os postos de carregamento (os antigos e brancos da Mobi.E encontravam-se todos avariados).

A opção foi dar um salto a uma área de serviço para um carregamento rápido mas, claro, com prejuízo para a carteira. A manutenção dos pontos de carregamento deixa muito a desejar, como tem alertado, constantemente, a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos.

Na Ponte Luís I jovens corajosos mergulham para o Douro. Centenas de turistas, tanto na ribeira como do lado de Gaia, assistem e fotografam com o telemóvel

Uma boa sugestão para um final de tarde diferente no Porto é, sem dúvida, estacionar e percorrer a pé o interior do parque da cidade, ali a meio caminho entre a Av.ª da Boavista, o Castelo do Queijo e Matosinhos. Aconselhamos uma bebida refrescante e uma tosta no “Soundwich” para descontrair e ganhar coragem para a viagem de regresso.

Rumo a Lisboa com o Renault 4 E-Tech carregado, a opção foi desviar desta vez em Leiria para carregar a bateria. A nossa intenção era não perder muito tempo e a opção foi o posto de carregamento de uma área de serviço.

Na versão ensaiada que pode ver nas imagens, Iconic, o preço a pagar é de €40.790.

É importante referir que na versão Evolution, com 120 cv, está à venda a partir de €29.500.

Quanto gastámos em eletricidade:

No total, gastámos €70 em eletricidade nos carregamentos (já com IVA) e as taxas habituais incluídas. Neste tipo de viagens, a escolha dos pontos de carregamento e a hora a que carregamos faz toda a diferença. Estamos a falar de cerca de 800 km de estrada em três dias de viagem.

Se tem um carro a gasolina ou um Diesel, para realizar os mesmos quilómetros, a despesa não deverá fugir muito deste valor (desde que não seja um V8 biturbo ou outro carro “guloso”). A poluição será maior, a ansiedade será menor…como dizia um antigo primeiro-ministro, é fazer as contas!

Mais informação sobre o Renault 4 E-Tech aqui

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