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  • 'É mais barato cuidar do clima do que fazer a guerra'‘, Lula da Silva
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A chegada do frio coincide com o aparecimento de uma nova variante do SARS-CoV-2 que tem despertado atenção internacional. Trata-se da XFG, também conhecida de forma informal como ‘Frankenstein’, uma designação popular, não científica, que faz referência à sua composição a partir de diferentes linhagens do vírus.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a XFG foi classificada como “Variante sob Monitorização” (Variants Under Monitoring – VUM) desde 23 de maio de 2025.

Esta nova estirpe é resultado da recombinação de duas variantes anteriores, o que significa que fragmentos genéticos distintos se juntaram, originando uma forma híbrida do vírus. Apesar da designação técnica, a OMS sublinha que a XFG não é, por agora, uma variante de preocupação nem de interesse prioritário.

O termo ‘Frankenstein’ surgiu por comparação à criatura criada a partir de várias partes no romance de Mary Shelley. Neste caso, o nome serve apenas para ilustrar o caráter recombinante da variante e tem sido amplamente utilizado por alguns meios de comunicação, embora não tenha validade científica.

CONTÁGIO, GRAVIDADE E SINTOMAS

Segundo dados recentes, a XFG tem vindo a tornar-se dominante em vários países europeus, incluindo a Alemanha, onde cerca de 71% das amostras analisadas em setembro de 2025 correspondiam já a esta linhagem. Os especialistas admitem que a variante pode apresentar uma ligeira vantagem de transmissão em relação a versões anteriores do vírus, o que explica o seu rápido crescimento.

No entanto, não há evidência de que provoque formas mais graves da doença ou um aumento da mortalidade. Ainda assim, o crescimento do número de infeções poderá refletir-se em maior pressão sobre os serviços de saúde, simplesmente devido ao aumento de casos.

Os sintomas relatados são semelhantes aos já conhecidos da Covid-19: dor de garganta, tosse, fadiga, congestão ou corrimento nasal. Alguns pacientes descrevem uma dor de garganta particularmente intensa, referida popularmente como a sensação de “engolir lâminas de barbear”, mas este sintoma não é exclusivo nem universal.

Apesar da sua rápida disseminação, a carga de casos permanece inferior aos grandes picos registados nos anos anteriores. Ainda assim, as autoridades de saúde portuguesas e europeias continuam a acompanhar de perto a evolução da XFG, com recolha de dados e vigilância epidemiológica reforçada.

MEDIDAS RECOMENDADAS

O médico Ricardo Moutinho Guilherme recorda que as vacinas continuam a ser eficazes na prevenção de doença grave e que as medidas básicas de prevenção mantêm a sua importância: “Devemos continuar a apostar na ventilação dos espaços, no uso de máscara em locais fechados ou muito frequentados e na higienização regular das mãos. É essencial estar atento a sintomas respiratórios novos ou intensos e procurar apoio médico em caso de agravamento.”

A Direção-Geral da Saúde (DGS) mantém recomendações específicas para grupos vulneráveis, testagem e isolamento em situações de risco.

Em resumo, apesar do apelido mediático, a variante “Frankenstein” não é motivo de alarme, mas sim de vigilância contínua, numa altura em que o vírus da Covid-19 mostra que continua a adaptar-se — discretamente, mas de forma persistente.

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A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) confirmou, esta segunda-feira, dia 10, a existência de graves irregularidades nos mecanismos de controlo interno do Hospital Santa Maria, em Lisboa, no âmbito do caso que envolve o dermatologista Miguel Alpalhão, avançado pela CNN Portugal. As conclusões do relatório foram já enviadas para o Ministério Público.