Chegou novamente a altura do ano em que as pessoas se perguntam: “Vamos perder ou ganhar uma hora de sono?”. Pois, é já neste domingo, dia 26, que o relógios vão voltar a atrasar uma hora, ou seja, entramos na hora de inverno e os dias vão ficar mais curtas e o anoitecer chega mais cedo.
Mas o horário de inverno é aquele aquele que está mais alinhado com o corpo humano, embora muitos prefiram o horário de verão. Tem mais benefícios para a saúde, como uma melhor qualidade de sono, reduz riscos de doenças cardiovasculares, melhora a concentração e a produtividade e promove um maior bem-estar mental.
No entanto, o corpo não se adapta assim tão bem com a alteração da hora. Segundo Nídia Franco, psicóloga da Clínica Mente, quando existe uma alteração do horário, “surge uma pequena descoordenação entre o relógio social e o relógio biológico, o que pode provocar dificuldades no sono, cansaço, alterações no apetite, desmotivação, dificuldades de concentração e até irritabilidade”. Se as pessoas forem ainda sensíveis, como as crianças ou os idosos, pode surgir um maior agravamento desses sintomas.
Para evitar tais perturbações, a médica recomenda procurar “deitar-se e acordar cerca de 15 minutos mais cedo, expor-se à luz natural logo pela manhã e evitar ecrãs luminosos à noite”, dias antes da mudança do relógio.
Apesar de em Portugal esta mudança existir há mais de 100 anos, é algo que a União Europeia discute desde 2018, uma vez que na Ásia só seis países o fazem e na América, apenas os Estados Unidos.