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  • 'É mais barato cuidar do clima do que fazer a guerra'‘, Lula da Silva
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Cristiano Piccini, de 33 anos, ex-jogador do Sporting na época 2017/18, revelou, numa entrevista à Gazzetta dello Sport, ter passado por problemas de saúde mental que sofreu durante a sua carreira, que terminou em setembro, depois de uma última época ao serviço do Yverdon, da Suiça.

“Sofri muito, mesmo muito. Bastava entrar no Twitter e tinha o dia estragado. Durante muito tempo, não consegui lidar com isso. Depois, quando assinei pelo Sporting, ainda não tinha chegado a Lisboa e já era um jogador de m****: os adeptos do Betis escreviam isso, os do Sporting liam. Nessa altura disse: ‘chega!’ Ia jogar a UEFA Champions League e não podia começar com este veneno na cabeça, gerado por pessoas que não me conheciam. Desliguei tudo e fiz uma grande temporada, o Valência comprou-me a seguir”, desabafou o antigo lateral direito.

Piccini falou ainda da sua primeira experiência internacional: “Era uma criança, uma bebida aqui, um cigarro ali… tudo isso foi parar ao X e fui massacrado, porque não era visto como profissional, e com razão. Fisicamente eu era um prodígio, não precisava de comer nem de treinar bem. Nem dormia e treinava duas vezes mais do que os outros, até que chegou o momento de pagar o preço.”

Mas os problemas não ficaram por aqui e o lateral italiano relembrou um dos grandes erros da sua carreira: “Tive problemas com os adeptos. Rompi os ligamentos do joelho quando era um dos melhores laterais da LaLiga. Voltei passado seis meses e era arrasado a cada erro. Os adeptos escreviam coisas horríveis sobre mim no Instagram e no X. Eu lia e sentia-me mal, não entendia o facto de ter rompido os ligamentos do joelho, de ter voltado, ter feito três golos e três assistências e eles continuarem a atacar-me. Com o Leganés, marquei o 2-1 e gritei ‘Calem a boca, seus filhos da p***’. Leram os meus lábios e acabou aí”, contou.

“HOUVE NOITES QUE ESPEREI QUE A MINHA ESPOSA FOSSE DORMIR PARA QUE NÃO ME VISSE CHORAR”

“Depressão, erros, dor, desespero. Foi muito difícil. Passei tantos meses sem ser eu mesmo. Super agressivo, irritado com o mundo, ninguém me suportava por causa do nervosismo e da negatividade que eu demonstrava. Andava triste e deprimido, não tenho vergonha de o dizer”, confessou.

Depois da lesão, Piccini acabou por ser emprestado à Atalanta e ao Estrela Vermelha, mas nunca voltou a recuperar a forma que tinha demonstrado em Espanha, o que o atirou para uma depressão: “Estás nas nuvens e, de repente, encontras-te no ponto zero, lançado para uma realidade que já não é a tua, que nunca foi, e que é difícil de assimilar. Muitas situações podem desencadear isto: problemas pessoais, a perda de um familiar, um desgosto amoroso. No meu caso, foi uma lesão”

Revelou ainda que havia noites que esperava que a esposa adormecesse para que esta não o visse a chorar: “Sinceramente, nem sabia para onde ir. Enfrentei tudo sozinho e houve muitas noites que esperei que a minha esposa fosse dormir para que ela não me visse a chorar inconsolavelmente. Perdi toda a motivação. A única coisa que queria fazer era jogar PlayStation. E quando percebi que estava a perder a minha família, soube que precisava de fazer alguma coisa, recuperar a minha vida.”

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