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  • 'Quando Ronaldo não joga e ganhamos, é: 'Quem precisa dele...‘, Roberto Martínez
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Nos últimos dias, muitas redações têm sido ‘inundadas’ por mails e mensagens de Elian Matte, um até agora desconhecido jornalista e produtor brasileiro que entrevistou para a TVI Luís Miguel Militão, mais conhecido como ‘o monstro de Fortaleza’, o homem que, em 2001, encomendou a morte de seis portugueses na praia do Futuro, na capital do estado brasileiro do Ceará. O 24Horas foi descobrir quem é este jornalista brasileiro que entrou em rota de colisão com a estação de Queluz de Baixo…

Elian Matte

Matte, que entrou em rota de colisão com a estação de Queluz de Baixo, a quem acusa de não cumprir um suposto acordo, não se tem regateado a esforços de denunciar esse suposto incumprimento, além de divulgar excertos de mensagens trocadas via WhatsApp com, pelo menos, dois responsáveis da CNN Portugal, sobre detalhes que alegadamente teriam a ver com a sua possível contratação. Excertos esses que, na opinião de uma fonte conhecedora deste ‘dossier’ contatada pelo 24Horas, seriam “retiradas do contexto”, um facto que “pode levar a quem as leia sem estar ao tanto da situação, retire uma conclusão errada de toda a situação”.

Além dessas mensagens, nos últimos dias, Matte terá enviado igualmente para várias redações aquilo que alega ser um contrato entre a TVI e a advogada brasileira que representa Militão. Embora se recuse a comentar o caso, um responsável da estação de Queluz de Baixo contatado pelo 24Horas não nega a episódica relação de trabalho com Matte e assegura “tanto esse senhor, como a produtora que indicou, foram pagas pelo trabalho efetuado”. 

Mas quem é Elian Matte, este jornalista brasileiro de 34 anos que, do nada, se tornou em motivo de conversa e de mexericos no meio jornalístico nacional? Figura controversa no jornalismo brasileiro, com uma tendência inata para se envolver em conflitos, Matte protagonizou nos últimos tempos uma polémica, com acusações de assédio sexual à mistura, que teve alguma repercussão no seu país, quanto mais não seja pela facilidade com que se move em determinados meios da sociedade, e particularmente do jornalismo brasileiro.

Tudo começou em 2022, quando Matte acusou de assédio moral e sexual um diretor da TV Record, onde então trabalhava. A denúncia chegou mesmo à barra dos tribunais, onde ganhou a ação na primeira instância, ainda que dos 3 milhões de reais pedidos (cerca de 450 mil euros), o tribunal apenas tenha determinado serem-lhe pagos 80 mil – isto além de ter visto rejeitado o pedido que fez para ser reintegrado na televisão propriedade da IURD, que, entretanto, aliás, recorreu da decisão, levando a que o caso ainda não esteja encerrado. 

Marcio Santos, o antigo diretor da TV Record que Matte acusou de assédio sexual

Pelo meio, com uma repercussão mediática a que certamente não foi alheia o facto de se movimentar com algum à-vontade em certos meios do jornalismo brasileiro, Matte, protagonizou vários episódios insólitos – desde um suposto ‘burnout’ divulgado a sete ventos, até requerer acompanhamento e proteção policial, passando por ameaças e tentativas de suicídio com comunicados divulgados pelo próprio na sua página de Instagram. E como se isto não chegasse, chegou mesmo a ser noticiada um inusitado pedido público de recolha de fundos pela família, ou seja o que os próprios designaram ‘uma vaquinha’, para o internar compulsivamente.

Ex-produtor da Record consegue visto de refugiado após ameaças”, Metrópoles

“Ex-jornalisra da Record denuncia atendimento médico após nova crise”, Metrópoles

“Jornalista acusa diretor de RH da Record de assédio sexual, diz revista”, Splash

“Família de jornalista Elian Matte abre vaquinha para internação psiquiátrica de ex-produtor de TV”, Diário do Nordeste

Um antigo colega de Matte na TV Record recorda-o como alguém “insinuante, demasiado proativo e com uma tendência inata para se meter em confusão”. Contactado pelo 24Horas, esse seu antigo colega, que prefere o anonimato, alegando aquilo que descreve como “perfil por vezes violento”, reconhece a Matte “uma boa capacidade profissional”. Mas adianta: “Pena ser tão conflituoso e egocêntrico”, refere.

Mas o melhor ainda estava para vir: no ano passado, no início de julho, logo a seguir ao tribunal ter rejeitado a sua reintegração na Record, Matte fez saber que tinha pedido que lhe fosse concedido pelo Canadá o estatuto de refugiado, alegando estar a ser perseguido e discriminado pela justiça brasileira. Mais: poucos dias depois, o próprio anunciou mesmo que o visto tinha sido concedido e divulgou até uma data para a partida – 31 de Julho. Mas pelos vistos, a viagem nunca ocorreu.

Pelo menos essa, até porque a partir de certa altura, as suas atenções começaram a virar-se para Portugal, quando, com a ajuda de dois amigos, um que trabalhava na revista Piauí, e outro na CNN Brasil, conseguiu chegar à fala com alguns jornalistas e responsáveis no ‘universo TVI’ – o diretor executivo da CNN Portugal, Frederico Roque de Pinho, e outros dois jornalistas, um dos quais, um ‘habitué’ dos ecrãs da TVI, que poderá estar de saída daquele canal, com quem foi mantendo contactos ao longo de meses. Para além desses três profissionais da estação de Queluz de Baixo, Matte conseguiu estabelecer contacto com uma jornalista de uma revista que, entretanto, fechou portas.

A todos, Matte descreveu uma vida difícil, preenchida e com muitos escolhos. Para lá do problema laboral, das perseguições que dizia ser alvo, apresentou-se como um homem dos sete instrumentos. Além de jornalista e produtor, contou que era enfermeiro diplomado, mas também que estava apto a dar aulas de ciência política e até inglês, e pelo meio, revelou também ter uma doença “muito grave, embora controlada”, e que estaria a ser acompanhada em São Paulo. 

A pouco e pouco, Matte foi-se insinuando junto da estação de Queluz de Baixo, e mostrando-se disponível para fazer algum trabalho que pudesse surgir. Até que, a seguir ao verão, a TVI desafiou-o a tentar uma entrevista com Luís Miguel Militão, garantindo ter conquistado a confiança da advogada do ‘monstro de Fortaleza’, tendo assim convencido os responsáveis TVI que estava à altura para fazer o trabalho. Como referiram ao 24Horas, o fato de Matte ter trabalhado como produtor com Roberto Cabrini, um conhecido ‘âncora’ da TV Record, que apresenta o programa Domingo Espetacular, foi “determinante” para a oferta ser aceite. O certo é que a entrevista, editada em Lisboa, foi emitida em finais do mês passado, tendo sido acompanhada por trabalhos de reconstrução do acontecimento e por reportagens junto das famílias.

Segundo o que o 24Horas apurou, Matte terá vindo para Portugal convencido que o êxito obtido na obtenção da entrevista com Militão lhe poderia render uma entrada direta na estação de Queluz de Baixo, algo que nunca aconteceu: “Ele convenceu-se disso, por muito que lhe fosse explicado que aqui as coisas não funcionam assim, ele julgou-se nesse direito e nada lhe tira isso da cabeça”, contaram ao nosso jornal.

A partir de certa altura, quando percebeu que de facto isso não iria acontecer, Matte resolveu abandonar o trabalho de cuidador que, esgrimindo a sua suposta condição de enfermeiro, entretanto, tinha arranjado, e aparentemente voltado ao Brasil. Sem antes, porém, bem ao seu estilo, lançar a confusão e, desta vez, queixar-se a tudo o que é redação, da injustiça que, segundo ele, foi alvo.

O certo é que, dois meses depois de ter aterrado em Lisboa, ninguém sabe onde para Elian Matte. Após o ‘célebre’ mail enviado para as várias redações, Matte fez saber que voltou de urgência para fazer tratamentos a uma leucemia que agora diz padecer. Será verdade?

Aguardam-se os próximos episódios…

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