O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tropeçou ao aproximar-se de um grupo de líderes empresariais em Joanesburgo, no âmbito da cimeira do G20.
As imagens mostram Starmer a perder momentaneamente o equilíbrio, mas o primeiro-ministro conseguiu recuperar rapidamente. “Como estão todos?” disse Starmer, mantendo a compostura.
A cimeira decorre na África do Sul, que assume a presidência rotativa do grupo composto por 19 países e pelas organizações União Europeia e União Africana. Os EUA boicotaram o evento, enquanto os chefes de Estado da China, Rússia, Argentina, México e Arábia Saudita preferiram enviar representantes.
Já na frente diplomática, os líderes do G20 defenderam uma paz “justa, abrangente e duradoura” na Ucrânia, bem como no Sudão, na República Democrática do Congo e nos territórios palestinianos ocupados. A posição surge numa declaração conjunta divulgada na sexta-feira. A cimeira que decorre até hoje, domingo.
Apesar de a Ucrânia ocupar apenas uma referência no documento de 30 páginas, o tema dominou os bastidores da reunião, depois de o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos ter alterado a agenda e motivado intensas consultas entre responsáveis europeus para uma contraproposta.
A declaração sublinha ainda a necessidade de reforçar a proteção das cadeias de abastecimento de minerais estratégicos, essenciais para a transição energética, face a riscos geopolíticos, medidas comerciais unilaterais e desastres naturais. O G20 destaca a importância destes recursos — muitos deles abundantes em África — num contexto de crescente competição global, agravado pelas recentes restrições chinesas à exportação de terras raras.