A greve da Administração Pública marcada para esta sexta-feira, dia 24, foi “a maior nos últimos anos”, com uma adesão geral de 80%, afirma a Frente Comum em comunicado.
“Esta foi a maior greve dos trabalhadores da Administração Pública registada nos últimos anos, facto demonstrativo de que o Governo deve mudar de política relativamente àqueles que laboram no setor e aos serviços públicos que carecem de investimento para o cumprimento das suas funções.”
De acordo com o comunicado a greve atingiu 90% dos setores na saúde, educação, Segurança Social, finanças e justiça, “com centenas de serviços encerrados e muitas centenas de outros a laborar só com serviços mínimos”.
A Administração Pública exige um aumento dos salários não inferior a 15%, num mínimo de 150 euros, a fixação da Base Remuneratória da Administração Pública em 1,050 euros, com efeitos já no início do próximo ano, um aumento do subsídio de refeição para 12 euros e a renovação do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).
Recorde-se que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou também uma paralização para o dia de hoje, por considerar que a tutela está a recusar negociar a carreira médica.