Os últimos 20 reféns israelitas, que ainda se encontram com vida, foram esta segunda-feira, 13, libertados pelo Hamas. O resgate das vítimas de sequestro foi feito em duas fases, tendo sido em primeiro lugar um grupo de sete pessoas e depois outro de 13, sendo ambos entregues à Cruz Vermelha, que os conduziu até ao exército israelita.
O Hamas revelou que irá também devolver os corpos dos restantes 28 reféns, que já estão mortos, não divulgando, no entanto, o paradeiro dos restos mortais nem em que data serão entregues a Israel.
Já em território israelita, os reféns foram recebidos pelos familiares e amigos, entre fortes emoções e abraços.
Na mesma ordem de acontecimentos, Israel começou a libertar cerca de dois mil prisioneiros palestinianos, incluindo 250 que tinham sido condenados a prisão perpétua.
“Um dia histórico, o fim de uma era de morte e de terror”, afirmou Donald Trump, num discurso proferido, esta segunda-feira, no parlamento israelita. O presidente norte-americano reforçou ainda o papel dos Estados Unidos no fim da guerra: “Os Estados Unidos unem-se a vocês nesses dois votos eternos – nunca esquecer e nunca mais repetir. Contra todas as probabilidades fizemos o impossível e trouxemos os reféns para casa.”