Frase do dia

  • ''Espero que Trump acabe a guerra de uma forma justa, mas que assegure uma paz duradoura, não apenas durante o tempo do nosso almoço‘, António Costa
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Timor-Leste proclamou unilateralmente a sua independência em 28 de novembro de 1975, mas passados nove dias foi ocupado pela Indonésia, e só após uma resistência de 24 anos, o país reconquistou a sua soberania.

Em 28 de novembro de 1975, Francisco Xavier do Amaral, presidente da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) proclamou em Díli, a declaração unilateral da independência perante a ameaça da invasão da Indonésia, concretizada em 7 de dezembro de 1975.

A apressada proclamação feita no atual Palácio do Governo, na presença de poucas pessoas e sem convidados, deu-se na sequência de um conflito civil e quando os timorenses já tentavam repelir os avanços das forças militares indonésias.

A independência não é reconhecida pela maioria dos países, incluindo Portugal, mas a ocupação indonésia é apoiada internacionalmente pelos Estados Unidos, Austrália e países vizinhos da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Aos timorenses restou resistir nas montanhas por um período de 24 anos.

As imagens do massacre do cemitério de Santa Cruz, em 12 de novembro de 1991, chocaram o mundo e mostraram as violações dos direitos humanos perpetradas no território.

Mas, mesmo assim, os timorenses ainda esperaram oito anos para a realização do referendo pela autodeterminação e nem a atribuição do prémio Nobel da Paz a José Ramos-Horta e ao bispo Ximenes Belo (em 1996) acelerou o processo.

Com a crise financeira asiática e a queda do ditador indonésio Suharto, o seu sucessor Habibie anuncia a realização de um referendo pela autodeterminação de Timor-Leste.

É realizado em 30 de agosto de 1999 e os timorenses escolheram a independência ou a restauração da sua independência.

Em 20 de maio de 2002, após um período de transição liderado pelas Nações Unidas, Timor-Leste volta a erguer a sua bandeira e a restaurar a sua independência numa cerimónia em Tasi Tolu, nos arredores de Díli, mas, desta vez, na presença de centenas de ilustres convidados.

Timor-Leste era o novo país do século XX.

Aquela data marca também o início de uma nova luta, a do desenvolvimento. Dos indonésios receberam um país em cinzas, onde tudo era preciso fazer e urgente fazer.

Hoje, Timor-Leste, com cerca de 1,4 milhões de habitantes, é uma “democracia jovem, imperfeita e vibrante”, como afirmou recentemente o Presidente timorense, José Ramos-Horta, onde ainda persistem desafios relacionados com o desenvolvimento.

Um dos principais é o combate à má nutrição. Dados do Governo indicam que 47% das crianças com menos de cinco anos sofre de má nutrição crónica, 8,6% de desnutrição aguda, 32% têm peso abaixo do previsto e deficiências de vitamina A, ferro e iodo.

A pobreza multidimensional em Timor-Leste, um dos países com a população mais jovem do mundo, atinge cerca de 48% da população do país.

Cerca de 20% dos jovens timorenses não estudam, nem trabalham devido à falta de educação, limitações na prestação de cuidados de saúde e ineficácia da proteção social, como referiu o Banco Mundial num relatório sobre capital humano.

O Fundo Petrolífero, em setembro deste ano tinha cerca de 18,95 mil milhões de dólares (16,47 mil milhões de euros), é o motor da economia do país e pode estar esgotado em uma década.

As autoridades timorenses têm feito esforços para diversificar a economia, estando a dar prioridade a investimentos em infraestruturas, a começar pela eletrificação que já cobre quase 100% do território.

Visto pelas Nações Unidas como um “caso de sucesso”, apesar dos desafios que persistem, o caminho de Timor-Leste do conflito para a paz e a construção das suas instituições democráticas é um hoje um exemplo.

A entrada na ASEAN, em outubro passado, é o reconhecimento de que Timor-Leste já não é um Estado frágil, como salientou o analista político e ex-ministro timorense Fidélis Magalhães.

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