Um dia depois do incêndio que provocou alarmes no Brasil e no estrangeiro, no pavilhão dedicado aos países que participaram na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), em Belém, um episódio insólito marcou a continuação dos trabalhos: um acordo climático acabou por ser assinado numa padaria.
Sem protocolo e longe do cenário habitual de uma cimeira internacional, Davidson Gibson, ministro da Mudança Climática de Vanuatu, país da Oceania, reuniu-se com um representante das Nações Unidas para discutir projetos e serviços numa mesa de café.
O espaço, a menos de um quilómetro da Zona Azul, local onde deflagrou o incêndio, serviu de palco improvisado para a formalização do compromisso, que visa reforçar os mecanismos de transparência climática em linha com o Acordo de Paris.

As autoridades federais informaram que seis pessoas permanecem hospitalizadas em Belém, na sequência do incidente. No total, registaram-se 27 feridos, sobretudo devido à inalação de fumo e episódios de ansiedade. Não há registo de queimaduras.